15 de maio de 2010

Muita publicidade, pouca notícia

’O jornal que a comunidade lê’’. Esse é o slogan do jornal 'Informa Sul', um novo periódico em Ponta Grossa. Por ser um jornal recente e de distribuição gratuita, há uma grande uma grande exposição de anunciantes, principalmente na capa que seria a parte nobre do jornal.E, como se verifica pelo expediente, fica claro que as páginas assinadas são de responsabilidade de seus autores. Ora, se a matéria está publicada no impresso a edição teria responsabilidade pelos próprios textos publicados no periódico!
O excesso de publicidade atrapalha a produção das matérias, pois assim não se tem espaço suficiente para a publicação de longas notícias. O jornal que se pauta em temas locais, de interesse comunitário e apresenta alguns problemas decorrentes de pautas vindas de assessorias, resultando na publicação de textos que carecem de uma apuração mais abrangente, com pluralidade de fontes, o que seria fundamental para a atividade jornalística.Contudo, o jornal consegue cumprir o que é apresentado no editorial, que é focar temas de Educação, Saúde e Empregabilidade. Para os empregos, por exemplo, o jornal publica a relação das ofertas de emprego oferecida pela Agência de Empregos, orientando assim a população para os trabalhos desejados.




Augusto Travensolli



Serviço:
Jornal Informa Sul (Ponta Grossa – Paraná)
Edição: Ano I, n° 4 – Maio 2010.
Distribuição Gratuita

14 de maio de 2010

= Agenda Cultural =

15 de Maio - Sábado
Chá com História Ucraniana
Local: Secretaria Municipal de Cultura e Turismo- Mansão Vila Hilda
Horário: 15h


16 de Maio - Domingo
Projeto REC- Rede Estadual de Cinema- Exibição do Filme “Up Altas Aventuras”
Direção: : Pete Docter e Bob Peterson - Gênero: Animação- 2009- 96min. EUA
Local: Cine-Teatro Ópera - Auditório A
Horário: 15h
Ingressos: Entrada franca
Classificação: Livre


Concerto do Coro Cidade de Ponta Grossa- Missa Brevis de Hayden
Local: Igreja Santo Antônio- Jardim Carvalho
Horário: 10h
Ingressos: Entrada Franca
Classificação: Livre


19 de Maio - Quarta-Feira
Reunião Projeto Cultura Afro Indígena
Local: Cine-Teatro Ópera - Auditório B
Horário: 18h30

Ingressos: Público Direcionado

III Fórum Internacional de Comunicação e Sustentabilidade
Local: Pequeno Auditório - Campus Central
Dias 19 e 20 de Maio (Quarta e Quinta)
Manhã - das 9:00 horas às 13:00 horas
Tarde - das 15:00 horas às 19:00 horas

20 de Maio - Quinta-Feira
Concerto da Banda do 13° BIB- Batalhão de Infantaria Blindada
Local: Cine-Teatro Ópera - Auditório A
Horário: 20h
Ingressos: Convites Dirigidos


Carla Onaga

13 de maio de 2010

Batendo na mesma tecla


A percepção inicial que o leitor tem ao abrir o Crítica de Ponta é que há tudo, exceto críticas. Só tem certeza quando lê o nome do blog e vai à busca do que é proposto esmiuçando os textos. Não é a primeira vez que um ombudsman foca nessa falha que persiste em aparecer nas publicações.
Algumas editorias ocupam um grande espaço com descrições e, quando devem exercer a crítica, finalizam o texto com uma sugestão ao produto analisado. Ora, a sugestão para resolver problemas dos objetos não é a proposta central do Crítica de Ponta. Um exemplo é a editoria “Antena”. Deve-se tratar a produção da crítica como uma prioridade.
A falta de caracteres poderia ser um motivo para derrubar alguns textos e não só a ausência de críticas. Entretanto a edição optou por postar todos, mesmo os que não continham o tamanho padrão. Quando se delimita um número de caracteres, o autor deve procurar ao máximo descrever o produto e criticá-lo dentro do que foi proposto. A editoria “Na Tela” mostra que isso é possível.
A autora da editoria “Projetor” não deveria ter escolhido um filme aleatoriamente para ser criticado. Ela poderia ter optado por um que estivesse em cartaz ou que tenha participado recentemente de algum projeto cultural em Ponta Grossa.
O excesso de adjetivos também merece ser ressaltado. A edição poderia tê-lo usado como critério para derrubar alguns textos. Os objetos analisados e descritos são adjetivados sem explicação básica. Deve-se considerar que um adjetivo é relativo e deve ser evitado em um texto. Quando sua presença é indispensável, é necessário, ao menos, justificar o seu uso. O texto da editoria “Em Cena” pecou ao fazê-lo, como já aconteceu em outras edições.


Janaina Lellis

12 de maio de 2010

Poesia Infantil com ajuda dos céus


Sobre o que os anjos conversam? Talvez só Deus soubesse, mas a resposta pode ser obtida com o novo livro de Thaty Marcondes, poetisa princesina, intitulado ‘Papo de Anjo’, que faz uma contribuição ao universo da poesia com uma obra destinada ao público infantil, mas que toca até os mais velhos. Nesta segunda edição do livro (a primeira saiu em 2008), Thaty mostra que para fazer poesia não é preciso fazer rimas, embora a obra contenha poemas rimados. Por ser um livro infantil, a linguagem é simples, o que conquista também públicos de outras faixas etárias, principalmente os não adeptos de poemas. Mas não só pela forma a autora conquista um público mais ‘experiente’. Com poemas sobre o dia-a-dia das crianças, das brincadeiras de rua ao momento de ir dormir, este público é capturado pela nostalgia que o remete aos “bons tempos”. Com versos simples e leitura dinâmica, a obra é boa para quem ainda mantém a aposta de que poesia seria difícil de ser lido – coisa de intelectual. Era essa a intenção da autora: mostrar para as crianças que todos podem fazer poesia. O livro é todo ilustrado pela criançada do grupo ‘Bando da Leitura’, também de Ponta Grossa. As figuras angelicais se tornam um prato cheio para atrair o público infantil. O livro se torna suave. Talvez pelas ilustrações, talvez pelo conteúdo. A sensação que se tem é de que os anjos estão cuidando das crianças que fazem parte de cada página. Quem sabe seja sobre isso que eles conversem: sobre as crianças.

Leonardo Barretta


Serviço:

Livro: Papo de Anjo, segunda edição (2010).

Autora: Thaty Marcondes

Páginas: 40 páginas
Preço: O livro não será comercializado. Os interessados poderão obter um exemplar na sede do grupo ‘Bando da Leitura’ (Rua Roberto Auer, 141. Vila Ferroviários – Bairro Oficinas, Ponta Grossa/PR, telefone: (42)3229 5334 ou 9972 6424), ou direto com a autora.

Editora: A autora, Thaty Marcondes, preferiu ela mesma imprimir os exemplares, como uma forma de demonstração para as crianças que não é difícil produzir um livro. Segundo a autora, o exemplo já está sendo seguido por uma criança do Bando da Leitura.

Rock’n’Roll e futebol: mistura que atrai os pontagrossenses


Formada há sete anos, a Strêides era a única banda em Ponta Grossa, talvez até nos Campos Gerais, a possuir dois bateristas tocando simultaneamente. Hoje o grupo é formado por quatro integrantes e já possui um CD com composições próprias que foi gravado em 2003, mas ainda está em finalização. As músicas da banda atraem principalmente o público viciado no 'bom e velho' Rock’n’Roll.



Além de tocar com habilidade músicas de Led Zeppelin, AC/DC e T. Rex, em algumas apresentações o grupo também faz tributos a uma só banda anteriormente escolhida. O som dos Strêides quase sempre lota bares da cidade que abrem espaço para o gênero rock’n’roll, contrariando a tendência sertaneja.
Strêides faz todos pular e “bater cabeça” quando tocam e leva os torcedores (fanáticos) do Operário Ferroviário ao êxtase quando toca “Trem Fantasma”, música que praticamente se transformou em um hino entre os amantes do futebol e do rock.



O sucesso da banda não fica somente em Ponta Grossa, mas se espalhou pelas cidades da região (dos Campos Gerais do Paraná). Em sua última apresentação, no dia 10 de abril no Imperial Lounge Bar, centro de Ponta Grossa, a banda atraiu os roqueiros de plantão lotando a casa com quase 250 pessoas.

Natália Nery

Serviço:


Integrantes: Alessandro Magrão – vocalista
Gustavo Marochi – guitarrista
Christopher Rosa - bateria
Ronaldo Silva – baixo e vocal

Contato para shows: (42)30289079
http://www.myspace.com/streidesrock

Foto: Eventos PG ( http://www.eventospg.com.br )

Um mundo de cores no teatro ao ar livre


O local não era uma sala de teatro com suas confortáveis poltronas, e sim a Praça Barão do Rio Branco, centro de Ponta Grossa, onde aconteceu a apresentação da peça “Maria das cores e seus Amores”. O palco é uma estrutura móvel e as pessoas se acomodavam em cadeiras de plástico ou ficavam em pé. Mas isso não foi empecilho para que cerca de 80 pessoas assistissem a apresentação. A maioria eram crianças, porém adultos também assistiam, mesmo que timidamente. Alguns passavam e paravam para ouvir a personagem da peça infantil.
A vitalidade da atriz, que é uma senhora, e seu sotaque argentino impressiona. O diferencial da peça é que a atriz interage o tempo todo com seu público. Ela anima as crianças, fazendo-as responder perguntas e provocando palmas durante todo o espetáculo.



O teatro gira em torno da personagem Maria das Cores, que perdeu sua coleção de cores, passando a ver o (seu) mundo em preto e branco. A peça segue um roteiro que se modifica um pouco de acordo com a reação das crianças, que parecem fazer parte do elenco. Devido à participação da plateia, há um improviso falas, bem elaborado e de forma discreta.
Durante a apresentação, não teve como ignorar, entre as crianças sentadas, um homem, morador de rua que, assim como os adultos que assistiam a peça, parecia encantado com as representações. O teatro ao ar livre e sem custo permitiu que os presentes contemplassem a arte. Oportunidade oferecida pelo Projeto Conexão Cultural.



O cenário era composto por objetos simples em preto e branco: uma mesa, um guarda-sol e alguns tecidos. O figurino da atriz também era simples (e mono tom). A peça conta com alguns fantoches que ajudam a personagem contar a história. A iluminação natural dava um ar de descontração ao espetáculo e apenas em alguns momentos houve inserção de fundo musical. O uso de um microfone de cabeça foi necessário para que todos pudessem ouvir a personagem, já que os sons externos poderiam atrapalhar.
A peça, com caráter educativo, sugere que as cores podem fazer a felicidade humana e que uma das riquezas que se pode ter é o interesse e hábito da leitura.

Loise Clemente


SERVIÇO:

Peça: "Maria das Cores e Seus Amores" - Olga Romero

Dias: 6 a 8 de Maio – 15:30h
Atividade: Conexão Cultural – Espetáculos de Teatro e Exibição de Filmes
Promoção: Ministério da Cultura e Secretaria Municipal de Cultura e Turismo
Local: Praça Barão do Rio Branco
Ingressos: Atividade Livre

11 de maio de 2010

Caminhos próximos dos Paranaenses



Há cinco anos no ar o programa semanal 'Caminhos do Campo' traz conteúdos relacionados à vida do campo. Em exibição aos domingos, pela Rede Paranaense de Televisão (RPC TV), às 7 da manhã, o programa tem caráter jornalístico, com matérias importantes não só para a população rural. São tratados assuntos referentes ao agronegócio e análises de mercado. Além de quadros para todos os tipos de interesses, como o Curiosidades do Campo e a Receita da Semana.
Com um cenário moderno, painéis simbolizando o campo, o programa tem o estilo do Globo Repórter, da TV Globo. As semelhanças ultrapassam o cenário. A abertura do programa é feita com chamadas dos principais assuntos tratados na edição e o apresentador, Sandro Ivanowski, anda pelo cenário deixando em evidência determinados painéis em diferentes momentos.



É notável a aproximação que o apresentador consegue ter com o público. Fazendo uso de linguagem simples, as matérias são anunciadas em forma de conversa, sendo de fácil entendimento. As filmagens utilizadas no programa fazem o telespectador ter a sensação de conhecer os lugares, sugerindo, dessa forma, uma relação de proximidade entre os assuntos tratados e a realidade de quem assiste.



Através da qualidade da transmissão das informações, com temas apropriados e filmagens bem elaboradas que conseguem descrever os lugares, Caminhos do Campo cumpre a função de informar seu público, mesmo com o curto tempo de exibição (30 minutos).

Samara Machado

Serviço:

Programa: Caminhos do Campo

Exibição: aos domingos, às 7 horas da manhã

Apresentador: Sandro Ivanowski

Fotos: www.gazetadopovo.com.br/caminhosdocampo/conteudo.phtml?id=883269 – divulgada pela RPC; www.rpctv.com.br/paranaense/caminhosdocampo/blog/

2012 vai acabar assim?


O filme sobre o fim do mundo, baseado no calendário maia, bateu recorde na estréia nos EUA com US$ 65 milhões arrecadados. Entretanto, o filme pode não ter impressionado pela história. Do mesmo diretor de filmes apocalípticos, Roland Emmerich, como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã, 2012 não parece acrescentar muito no que se trata sobre o assunto abordado. Muita destruição e conflito marcam os 158 minutos do filme.

O que dá vida ao longa são os efeitos especiais, muito bem utilizados no decorrer do filme, mostrando pontos turísticos, como o Cristo Redentor no Brasil, sendo destruídos. Cenas de cidades invadidas por tsunamis, explosões de vulcões e casas sendo engolidas pela terra despertam a curiosidade dos telespectadores, mas nada mais do que isso. O 'roteiro clichê', visto em outros filmes, coloca em cena a previsão do calendário maia, que prevê o fim dos tempos em dezembro de 2012. Para completar, o filme passa mais de uma hora tentando explicar o porquê do fim do mundo.

O roteiro resume-se na história de um personagem, interpretado pelo ator John Cusack, tentando salvar sua família. O filme começa em 2009, quando um cientista descobre que o planeta tem tudo para explodir em 2012. E quando o governo dos EUA – sempre eles! - decide criar arcas para salvar algumas pessoas e reconstruir o planeta depois que a catástrofe terminasse. Com uma história estilo Arca de Noé, o filme deixa a desejar no roteiro, mas é uma opção para quem gosta de efeitos especiais.

Kyene Becker


Serviço:

Elenco: John Cusack, Chiwetel Ejiofor, Danny Glover, Thandie Newton, Oliver Platt, Amanda Peet, Tom McCarthy, Chin Han, Woody Harrelson.

Direção: Roland Emmerich Gênero: Aventura Duração: 158 min Distribuidora: Sony Pictures

Estréia: 13 de Novembro de 2009

Sinopse: Séculos atrás, os maias nos deixaram o seu calendário, com uma data final em um dia determinado e tudo o que isso sugere. Desde então, astrólogos o discutem, numerólogos encontraram padrões que o preveem, geólogos dizem que Terra se encaminha para isso e nem os cientistas do governo podem negar que um cataclismo planetário de proporções épicas se anuncia para 2012. A profecia que surgiu a partir dos maias já se encontra hoje bem documentada, debatida, destrinchada e analisada. E em 2012, nós saberemos – nós fomos alertados.