31 de outubro de 2009

Jornal atinge pequeno grupo da Universidade

A edição especial do jornal 'Campos Gerais', de outubro de 2009, divulga os projetos de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), do programa Universidade Sem Fronteiras. A extensão é conhecida pelo desenvolvimento de ações que atingem diretamente as comunidades com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). A publicação aborda seis atividades, dos 26 projetos que estão em andamento.

'Campos Gerais' expõe com ênfase a importância de atividades de extensão, com textos do reitor João Carlos Gomes e do professor Miguel Sanches Neto, e informações sobre o investimento do Estado e compra de equipamentos para os projetos. Contudo, o jornal não informa que os equipamentos podem atrasar até seis meses para chegar ao projeto, como no caso do 'Periferia de Ponta a Ponta: juventude, cidadania e práticas culturais'.
A atividade extensionista é complexa, envolve pesquisa, contato com a comunidade, dedicação. A abordagem da publicação seria mais rica se também tratasse das dificuldades e desafios presentes no desenvolvimento dos projetos. Reportagens com declarações de mais de um entrevistado da comunidade seriam mais plurais e atrativas para o leitor.

As fotos da publicação enriquecem o material, já que as imagens informam sobre as etapas de cada atividade de extensão mencionada. A distribuição do jornal é restrita aos departamentos e pessoas envolvidas nos projetos. Apresentar a iniciativa a um público leitor amplo é de grande importância, pois trata de ações que integram professores, estudantes, egressos e comunidade.

Serviço:
Campos Gerais, outubro de 2009, primeira edição
Distribuição gratuita
Para aquisição de exemplares, entrar em contato com a Assessoria de Comunicação da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG)
Fone: 3220-3000

Giovana Celinski

Ná radio... as mais antigas

Como uma opção para a terceira idade, o programa 'Mais Mais', da Rádio Clube AM de Ponta Grossa, traz músicas que há muito tempo já saíram do círculo das mais tocadas nas outras emissoras ponta-grossenses. Apresentado pelo locutor conhecido como Chocolate, a partir das duas horas da tarde, o programa dá preferência para as músicas dos anos 1950, 60, 70 e 80.

A Rádio Clube Ponta-grossense é a mais antiga do interior do Paraná. Foi fundada em 1940 e, como diz um dos próprios locutores, Rogério Serman, é voltada ao público mais maduro que, por vezes, não encontra em outras rádios as músicas que tocavam antigamente. As tardes são reservadas a uma lista de músicas que embalavam os bailes de décadas passadas.

Quanto à música brasileira, os artistas e grupos que estão entre os mais tocados são Renato e seus Blue Caps, The Fevers, Jerry Adriani e Guilherme Arantes. Entre os clássicos internacionais estão as canções românticas dos Beatles, Bee Gees, Pholhas e Abba.

O programa Mais Mais não conta com a participação direta do ouvinte, motivo pelo qual deixa a desejar na variedade das canções. Às vezes os programas se tornam repetitivos, com a presença constante de músicas como "Whisky a Go-Go", "Sonho de Ícaro", "O Amor e o Poder", além das canções do cantor Roberto Carlos.


Serviço:

Programa Mais Mais – Rádio Clube Ponta-Grossense AM 1080 KHz

Das 14 às 16h, de segunda à sexta-feira

Apresentador : Chocolate


Gisele Barão

Nova banda, novo som?

Uma batida para dançar funk, reggae, black music, entre outros ritmos, compõe o repertório da Banda Tio Canca. Recente no cenário musical ponta-grossense, a banda formada em abril de 2009 já mantém uma agenda de shows semanais em dois bares locais (Cine Rock, as quartas-feiras, e Baviera, as quintas-feiras).

Influenciados por nomes que vão de James Brown, Bob Marley a Tim Maia e Jorge Ben, o grupo tem repertório, estilo e performance que lembram mesmo uma banda bem conhecida da princesa dos Campos Gerais – a Mandau.

Não é apenas a presença de composições da banda que está em São Paulo desde março deste ano que confirma a influência no repertório da Tio Canca – mesmo as músicas não autorais que integravam os shows da Mandau também podem ser ouvidas nas apresentações do grupo formado a poucos meses.

No mais, Tio Canca vem conquistando seu espaço – seja entre os fãs da Mandau ou não. Segundo o site da banda, os integrantes já trabalham em composições próprias – o que pode contribuir para que a banda tenha uma identidade mais própria e menos associada à figura da outra.


Serviço:

Site: www.bandatiocanca.com

Contato:

(42) 3025 - 4807

(42) 8408 - 4566 / André

e-mail/msn bandatiocanca@hotmail.com


Camila Montagner


Confusões de um poeta anônimo

Existem muitos poetas famosos como Augusto dos Anjos, Cecília Meireles, que encantam os leitores com suas palavras. Mas também existem os anônimos, que não estão nas livrarias e bibliotecas. Um exemplo disso é o poeta de Ponta Grossa, Aquiles Vint, que vende suas poesias nos bares da cidade.

O trabalho apresenta erros de português, pontuação e frases muito longas, o que prejudica a leitura mesmo dos textos pequenos. Com rimas fáceis e sem muita criatividade, Aquiles vende o folheto com quatro poesias. Na primeira ele fala de Ponta Grossa e como é bom morar na cidade, das belezas e do seu povo, mas se perde em vários momentos e deixa o texto confuso. O poeta escreve sobre o amor, sobre a mulher e o homem. Porém, também é difícil entender o que ele pretende dizer. E aí o autor se perde em pensamentos contraditórios... Começa falando de um tema que se altera totalmente até o final da poesia. Os textos não conseguem prender o leitor ou emocionar, são simples e monótonos.

Já o folheto que contem as poesias é uma fotocopia e cada poesia possui uma letra diferente, o que não muda em nada o design da obra. Na prática, não é atrativo para o leitor que, muitas vezes, compra” por pressão do poeta, que aborda as pessoas nos seus momentos de distração. A ideia de distribuir o trabalho desta forma é válida, mas seria melhor esperar até ter uma obra melhor para seus leitores.


Serviço:

Poesias para viver mais” – Aquiles Y. Vint

Ponta Grossa/ Curitiba 2008/2009

O autor vende em bares como Cia do Espeto


Juliana Cardoso


Tarantino nos cinemas de PG

Em capítulos (como é costume do diretor), o filme conta a história do grupo “Bastardos Inglórios”, que tinha como objetivo 'aterrorizar' os nazistas que ocupavam a França na Segunda Guerra Mundial.

Apesar de o filme vender por Brad Pitt – que, de fato, está muito bem no papel do judeu americano Aldo Raine –, a verdadeira personagem principal é Shosanna Dreyfus, interpretada pela belíssima Mélaine Laurent. É ela a arquiteta de toda a trama que torna a película eletrizante. Outro destaque é o ator Martin Wuttke, que encarnou o ditador Adolf Hitler. A veia pulsando na têmpora e as gotas de cuspe que saem de sua boca ao berrar são realistas e relembram outra grande atuação: a de Bruno Ganz, no filme alemão “A Queda”. Marcas como sotaques, frases de efeito e muita ironia dão ritmo mais que agradável para algumas cenas.

O diretor Quentin Tarantino não é dado a previsibilidades, e o final da trama não está em nenhum livro de História. Transformar a realidade em ficção é mais uma das especialidades do diretor americano.

Como não podia deixar de ser, violência faz parte da ação, outra característica marcante de Tarantino. Dessa vez não há tanto exagero, como em “Kill Bill” e “Pulp Fiction”, mas ainda prova que o diretor não perdeu a mão em matéria de sangue falso. A cena final faz o espectador revirar na cadeira do cinema.


Serviço

Título Original: Bastardos Inglórios (Inglourious Basterds)
Gênero: Guerra
Censura: 18 anos
Duração: 150 minutos
Ano: 2009
Língua: Inglês, Alemão, Francês, Italiano

No Multiplex do Shopping Palladium: Seg/Ter/Qui: 17h30min e 21h. Sex/Sáb/Dom/Qua: 15h, 18h e 21h.

Preços: Seg: R$ 8
Ter/Qui: R$ 10
Qua: R$ 5 (preço único)
Sex/Sáb/Dom e feriados: R$ 14
Aposentados, idosos, estudantes e portadores de deficiência pagam meia-entrada.


Tuanny Honesko