30 de agosto de 2009

A volta II

Após um período de não produção, motivado pelas férias escolares de julho e pela suspensão das aulas devido a propagação do vírus causador da gripe suína (H1N1), o blog Crítica de Ponta volta à ativa e prentende seguir sua política de reportar o que acontece nos espaços culturais dos Campos Gerais.

Contudo, a pausa nas publicações fez com que erros, antes corrigidos e já criticados por outros Ombudsman, apareçam na edição desta semana. O apego à descrição é um ponto que merece voltar a ser discutido. No texto “Brechó de ideias”, a autora reporta até o número de computadores utilizados na transmissão do programa “Geral Esportivo”. A iniciativa é realmente criativa e merece destaque, no entanto, abordar aspectos mais técnicos e descritivos fez com que o programa em si fosse colocado em segundo plano. Entretanto, a autora traz uma idéia original, diferente de outros conteúdos já discutidos na seção Antena.

No texto “O despercebido divulgador do Estado” o tom leve é uma fórmula para chamar a atenção dos leitores do blog. Entretanto, a autora constrói seu texto sobre palavras como standart, manchete, entre outras, que não são de conhecimento de todos os leitores, colocando em risco o tom coloquial com que a autora abriu seu texto.

Mas nem tudo são pedras. Merece destaque a crítica musical, bem consistente e fundamentada em aspectos como o show da banda e as influências musicais, que também são importantes para a qualidade da música. O ponto forte dessa edição realmente são os títulos. Com construções mais ousadas e até mesmo humoradas eles deixaram de ser somente informativos, passando a atrair os leitores. Também percebe-se que os serviços estão mais completos e informam com clareza em relação às edições passadas. Os assuntos pautados, em geral, são interessantes e é visível o amadurecimento dos alunos em relação à construção do texto.


Daniel Petroski

2 comentários:

  1. Onde está a palavra "Standart" no texto O despercebido divulgador do Estado?

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  2. A palavra foi suprimida depois da edição. Mas tinha mesmo, e realmente o Dani tá certo quanto ao prejuízo ao texto. Que bom que o Gadini e a edição perceberam isso!

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