6 de junho de 2009

Por um olhar aprimorado sobre os Campos Gerais


Nesta edição o blog completa um ciclo, todos os integrantes passaram por todas as editorias. Desde a primeira edição nota-se um progresso tanto na escolha dos temas, quanto na elaboração dos textos, o que ajuda a manter a freqüência dos leitores e atrair atenção de novos internautas.

A editoria ‘Em Cena’, percebeu que a falta de uma peça de teatro não impede a crítica. Isso porque, uma das funções da crítica é a de estimular práticas culturais, criticando a qualidade quando há o produto; mas também denunciando sua falta.

Algumas editorias ainda não conseguiram cumprir sua função crítica como a editoria ‘Entre Linhas’, que se prendeu à comparação do jornalismo impresso com o digital. Sua conclusão descreve uma característica comum aos jornais impressos sem direcionar uma crítica ao produto específico. Problema semelhante traz a editoria ‘Projetor’, na qual a própria autora reconhece ao final do texto que não fez crítica.

Uma observação importante feita pelos leitores do blog é a recorrência de críticas a trabalhos acadêmicos, como a crítica nesta edição ao trabalho de extensão Rádio Web. É interessante situar o leitor sobre o que é produzido dentro da UEPG, mas existe certa comodidade em explorar temas dos quais o próprio crítico participa.

A experiência de 3 meses de produção do blog reflete na percepção dos temas a serem criticados, em função do exercício de um olhar mais abrangente sobre os campos gerais. Mas ainda existem problemas, que o ombusdsman pode ajudar a resolver servindo de guia sobre o que deve ser repensado.

Camila Montagner

Um comentário:

  1. A crítica das críticas continua sendo a "editoria" que mais esmiúça o "produto" analisado. Não só os apontamentos feitos por seus elaboradores devem se impor como referência para o amadurecimento dos textos, mas o próprio estilo e estrutura podem servir de guia para os demais.
    Por outro lado, penso eu que o formato escolhido sempre tem se mostrado muito didático. A função do ombudsman deveria ser mais de representante do leitor do que de analista de formatos e conteúdos. Se não há participação, deve-se desobstruir os canais de retorno, ou criar outros. Mal não faria.

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