A partir do momento que algo é considerado um produto, a crítica do mesmo precisa apresentá-lo como um todo. Ora, não se critica um quadro pela metade. Partindo dessa lógica - ao considerar CDs, LPs e qualquer outra forma de divulgação de produtos musicais como um só produto - deve-se perguntar: onde é que, afinal de contas, a crítica musical contemporânea escondem os encartes e as capas dos álbuns? Será que não percebem que o produto não é só arte sonora, mas é arte estética?
Segue abaixo a capa do último disco do grupo U2, intitulado “No Line On The Horizon”, para uma demonstração de como uma análise de encarte pode ser feita, partindo de conceitos de desing e estética como harmonia, contraste, unidade e equilíbrio.

Contraste: Cores e elementos posicionados combinam e trazem a idéia de suavidade.
Unidade: A linha que divide o encarte complementa a informação do título do álbum, unindo a obra.
Equilíbrio: A clareza na disposição de elementos, de forma proposital, nos leva a identificar elementos.
A análise crítica de um produo musical necessita que ele seja vasculhado por inteiro. Só assim chegaremos o mais próximo possível da real concepção que o artista deixa na obra.
Serviço:
Seguem dois livros que contêm dicas e técnicas para quem se interessa em análises de encarte.
1 – Design Para Quem Não É Designer (Williams, Robin - 2009)
2 – Guia Para a Edição Jornalísitca (Pereira Jr., Luiz costa – 2009)
Lucas Nobuo Ribeiro Waricoda
Oi Lucas!
ResponderExcluirPrimeiramente, parabéns pelo material produzido neste blog. Li seu texto sobre o caso envolvendo a ameaça no programa policial RP2. Sou aluna do curso de Jornalismo da FAG, de Cascavel, e estamos desenvolvendo um trabalho na disciplina de Ética em Jornalismo. Gostaria de conversar contigo para entrevistá-lo a respeito do caso.
Se possível, entre em contato por email marileteeleuterio@hotmail.com
Abraço,
Marilete Eleutério
(42) 99253112