30 de abril de 2010

Muito mais que crítica

Estamos evoluindo a cada edição a passos comedidos e estudados. Mas está na hora de exigirmos mais. Sem desafios, não há limites para serem transpostos. Algumas das imagens usadas para ilustrar as editorias parecem ter sido feitas com relaxo e preguiça. Imagem também é informação e, bem feitas, colaboram com o conteúdo no texto.


Nas editoria Entre Linhas fotos de jornais em cima de mesas, camas, da internet, de scanner, já foram feitas e refeitas. Por que não inovar? Ao menos uma mão segurando o jornal já mudaria o padrão das fotos. Outra questão que gera duvidas é o produto da crítica ser o jornal laboratório do curso de jornalismo. Essas análises já foram feitas por professores em sala de aula e apenas relatadas pelo autor no blog.


Na editoria outros giros, a autora comenta que os dois bares são frequentados pelos universitários, mas a foto mostra os bares fechados e não há ninguém nem sequer tomando a 'cervejinha do boteco'. A autora também não cita quantas pessoas vão ao lugar durante a semana e quanto isso dobra na quinta-feira (dia de pico), como funciona o atendimento aos clientes. E a crítica praticamente não existe, é apenas uma descrição do local e do que acontece.


Na editoria Projetor nota-se uma evolução. Enfim, estamos abandonando a sinopse e começando a analisar o filme, apesar da crítica acanhada que a autora fez. Vale ressaltar que não é obrigatório a família assistir e gostar de filmes de aventura com os excessos que a autora citou. Uma opção para essa editoria, é criticar filmes que serão exibidos. Com o auxílio da agenda cultural, a autora poderia ter visto antecipadamente 'Gabriela Cravo e Canela' ou 'Se eu Fosse você 2' (o último encontra-se em qualquer locadora) e feito a crítica. Seria uma opção de serviço e daria tempo do leitor ver a crítica e interessar-se pelo filme.


Amanda Cruz

2 comentários:

  1. Algumas coisas que não concordo:

    "Algumas das imagens usadas para ilustrar as editorias parecem ter sido feitas com relaxo e preguiça." ... Como assim? Isso deveria ter sido explicado no texto. Ficou puro juízo de valor.

    Não vejo problema no fato do "foca livre" ser criticado no blog. Justamente por ser do curso isso deve ser feito. Além disso, nem todas as críticas já tinham sido feitas em sala de aula. E mesmo se assim fosse, não haveria por que deixar apenas entre nós se há um espaço como este.

    E em nenhum momento no texto da editoria projetor a autora faz parecer que é obrigatório a família gostar de filmes com os tais excessos. Parece que a frase foi mal interpretada pela autora do ombudsman.

    Mozart

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