De uma banda punk-rock ‘falida’ surgiu a Dr. Skrotones e a Máfia do Ska, composta por nove integrantes que apostam na inovação do ritmo SKA em Ponta Grossa. Não se trata do SKA original, esta é a vertente jamaicana que deu origem ao reggae. Com quase dois anos de história, mistura a segunda onda do som jamaicano com o punk inglês. O que parece impossível, mas está sendo estudado, é a ideia de dar um toque de samba de raiz brasileiro. O vocalista Luis Fernando Schmidt, conhecido como Juninho, define como um estilo “energético, de diversão e protesto”. Para o ouvinte pontagrossense, não familiarizado com um rock acompanhado de saxofone, trompete e trambone, o som parece um pouco desconcertante e um bocado diferente. Versões do rock nacional e internacional são imaginadas de forma mais lenta e/ou mais rápida, sempre levando o público a dançar.
O grupo já fez quatro shows na cidade, com público vibrante nas diferentes situações. O mais difícil era encontrar gente que tocasse ‘metal’, o que remete aos instrumentos de sopro, e isto eles têm. Mesmo em Curitiba é difícil achar quem toque e queira se juntar ao estilo. Larissa, única presença feminina da banda, dá um charme especial entre os tantos ternos e gravatas que tocam na noite. Há projetos de gravação de CD e mais shows pela frente. A ideia é tocar no Cine Rock às quartas-feira. Já contam com cinco composições.
Bruna Bronoski
Serviço: http://www.youtube.com/user/DrSkrotone
Fotos: Mané
Olá, venho por meio desta extarnar o que de fato é verdadeiro.Estes musicos não apostam, tocam porque gostam do estilo, eu os conheço. E a banda de punk não era falida, apenas acabou pela livre e espontânea vontade de seus integrantes.
ResponderExcluirSem mais para o momento subscrevo-me.
Skrotone é uma das melhores bandas de PG. O ânimo que falta em outras bandas, sobra nessa. Qualidade musical, nem se fala. O que me incomodou nesse texto não foi nem o fato de não ser crítica, mas a impressão de que a autora nunca assistiu nenhum show da banda.
ResponderExcluirAinda bem que ficou claro que o samba de raiz é brasileiro, pois se estivesse escrito apenas "samba de raiz" o leitor poderia se perguntar: "mas qual dos sambas de raiz? Eslavo, Nórdico ou Nipônico?"
ResponderExcluirE quem não curte um bom samba de raiz eslavo, não é mesmo? hduashdau
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