26 de março de 2010

Um tropeirismo nada convencional nos Campos Gerais

Porcadeiros... uma história que narra a vida de heróis do campo. O livro de Arnoldo Monteiro Bach, escritor palmeirense, retrata um tropeirismo pouco conhecido: o 'transporte' de porcos pelos campos do Paraná.

O livro mostra histórias de vida de tropeiros que ficavam meses longe de casa, em viagens marcadas principalmente pela paciência. Paciência de tropeiros que queriam trazer dinheiro para suas famílias, através de tropeadas que reuniam milhares de porcos.

O autor retrata em seu livro a importância do tropeirismo de porcos para a história do Paraná, pois graças a essas tropeadas muitas cidades foram construídas, como é o caso de Pato Branco.

A história trata de pessoas anônimas, que sequer conheceram a cidade, apenas os campos paranaenses e milhares de porcos. Pessoas humildes que nem imaginavam que seu ganha-pão um dia transformasse a economia e a história de um Estado que até então só conhecia o tropeirismo de gado.

Não é a primeira vez que o autor busca recontar a história paranaense. Em seus outros livros: “Carroções”, “Vapores”, “Trens” e “Alemães do Volga no Pugas”, Arnoldo Bach traz mais relatos sobre a colonização do Paraná e de gente que, através de suor e sangue, ajudou a construir a história do Estado.

Kyene Becker

Serviço:
“Porcadeiros”, BACH, Arnoldo Monteiro. 488 páginas. Gráfica Editora Palloti.
Preço: R$ 15,00

Um comentário:

  1. Eu, Antenor Gabriel, filho de Angelo Gabriel estamos na capa do livro PORCADEIROS! Meu pai é o de chapéu com uma varinha na mão e eu sou aquele menino que está logo atrás. Eu tinha 7 anos. A mandada de porcos vinha de Campo Erê/SC
    para Pato Branco distante cerca de 80km. Eram em torno de 1200 porcos passando pelo centro da cidade, pela Rua Guarani, em direção a um conjunto de chiqueirões onde se reuniam com outros porcos que iam para Ponta Grossa e São Paulo. Meu pai, já falecido, eu e os corpos viramos capa de livro! Legal. Antenor

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