21 de março de 2010

Holandês escreve peculiaridades




Hein Leonard Bowles lançou seu segundo livro, pela editora Todapalavra. Com o nome de “Jacu rabudo”, é voltado para a cidade de Ponta Grossa. Utilizando-se de humor e criatividade, registra os dizeres pontagrossensses, e assim, sua identidade cultural. A abordagem é bem dinâmica. Capítulos são na verdade diálogos, onde são exploradas peculiaridades lingüísticas do município. Aparecem expressões usadas até hoje, como “vina”, ou melhor, “salsicha vermelha para cachorro quente” que deriva de wiener wurst, ou seja, salsicha de Viena. E outras mais antigas, como “armando um laço”, ou melhor, “fazendo as necessidades”, ou até mesmo “vá cobrar do Bartolo”, sobrenome de um delegado de polícia de Ponta Grossa na década de 60.


Por mais irônico que pareça, Bowles é holandês. Sim, holandês. Um estrangeiro publicando livro sobre algo tão íntimo de uma cidade. Por mais que tenha vindo para o Brasil quando tinha 4 anos, não deixa de ser estrangeiro. Formou-se em Letras na UEPG, fez mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e doutorado na Universidade de São Paulo (USP). Atualmente está aposentado.

Segundo a livraria do shopping Palladium, Letras Megastore, Jacu rabudo é o livro mais vendido do momento. Só nessa loja foram vendidos mais de 500 exemplares. É melhor correr para adquirir o seu. Assim você terá “pexada” de se divertir conhecendo um pouco mais da cultura popular de Ponta Grossa.


Laís Franco


Serviço:
Preço: R$26,80

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