15 de maio de 2009

Uma 'pancada' sonora nos Campos Gerais



A banda ponta grossense T.H.G.T. (Tiny Hearts Great Think’s) mostra que o rock (pelo menos em Ponta Grossa) ainda tem salvação. A música do THGT mistura o peso do rock 'garageiro' e do pós punk do final dos anos 1970, mais a energia do 'indie rock' no início da década de 1990.



Criada em 2008, e com uma formação alterada no inicio de 2009, a Tiny Hearts Great Think’s (algo como pequenos corações, grandes pensamentos) conta com Cezar (bateria), Go (Baixo), Felipe (Guitarra) e Teco (Vocal e Guitarra), em sua formação atual.

A banda que tem suas músicas cantadas somente em inglês, conta em suas apresentações com versões de músicas de outros artistas do rock underground e possui composições próprias, tais como as excelentes Running Away e Mary Anne. Músicas essas que poderiam ser facilmente encontradas em discos de grandes bandas do rock alternativo, como Pixies ou Joy Division.

Se nas canções de estúdio o grupo esbanja competência, e mostra o quanto é preparado, ao vivo o resultado é muito maior. Nas diversas apresentações que a banda faz no município pode-se ver um público entusiasmado que, mesmo desconhecendo algumas músicas tocadas, se deixa levar pela sonoridade explosiva do grupo e pelo seu ritmo acelerado.



Um detalhe: não tente ouvir a banda buscando uma sonoridade radiofônica, letras pegajosas ou o velho estilo de uma banda pop. A T.H.G.T. não é acessível e nem pretende ser. Sua sonoridade é expressa em um universo barulhento onde a textura de guitarras distorcidas e uma bateria pesada é que ditam as regras.



Cleber Facchi


Serviço:

Banda T.H.G.T. (Tiny Hearts Great Think’s)

Membros: Cezar, Go, Felipe e Teco.

Ponta Grossa - Paraná

Site: http://www.myspace.com/thgtrockmusic

No orkut busque pela comunidade “T.H.G.T.” ou “Coletivo ALL MUSIC”

Fotos: Divulgação

12 comentários:

  1. Realmente a banda é muito boa! Acabei de ouvir.
    A matéria está boa, cheia de referências, mas as fotos poderiam ser melhores, mesmo sendo divulgação podia ter algo melhor!

    ResponderExcluir
  2. "Sua sonoridade é expressa em um universo barulhento onde a textura de guitarras distorcidas e uma bateria pesada é que ditam as regras".

    Curti a definição.Banda boa, crítica válida.

    ResponderExcluir
  3. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  4. Só eu vi uma certa tendensiosidade na matéria?

    Assim... nem reclamar de nada? Nadica? Nem deles cantarem apenas em inglês? Por que dessa escolha (e não do português)?

    Eu, honestamente, não conheço o trabalho da banda. Vou dar uma conferida no Myspace dos caras.

    Mas achei a crítica muitíssimo positiva. Algo que pode ser tendensioso (autor ser amigo do pessoal, autor gostar do estilo rock/punk/indie, etc).

    Gostaria mesmo de ver alguém que gosta e entende de música (como o autor desta coluna - sim, foi um elogio) escrever algo sobre uma dupla sertaneja local. Apesar de eu não gostar muito do estilo (sertanejo), existem boas duplas na cidade.


    p.s. - não estou me referindo à qualidade da banda
    p.s.2. - não levem pro lado pessoal
    p.s.3. - a palavra "tendensiosidade" existe?

    ResponderExcluir
  5. hehehehe.....eu me divirto!!!

    conheço o som dos caras, e não tiro o mérito, mas agora falar que é a salvação do rock princesino....essa foi de fuder!!!

    banda de ROCK?????????

    Acho melhor você se informar um pouco, porque em PG existem muitas outras bandas que tocam o ROCK'N ROLL de verdade, e não o Indie Rock!!!!

    o Diego Denck aí em cima ja falou tudo tbém!!!

    ResponderExcluir
  6. "and there's always another point of view", já cantaria Jack White.

    ResponderExcluir
  7. Ah.. de fato, o Diego tem razão quanto ao fato da banda cantar só em inglês. É uma questão não muito positiva. Generalizar também dizendo que salva o rock da cidade é deixar de abrir o leque para conhecer as inúmeras bandas que ainda nem se mostraram e podem ser ótimas. E outras que existem mas ainda não conhecemos.

    ResponderExcluir
  8. De fato, outras tantas bandas do chamado "circuito underground" não alcançam a visibilidade da T.H.G.T. Aliás, Indie Rock, apesar de suas origens, de underground não tem nada: basta observar o perfil do público. O underground que, na minha modesta opinião, era o pessoal que bebia tubão na praça do "sexta-as-seis" perdeu completamente o seu espaço. Excelentes bandas de heavy metal, hard rock e thrash não merecem espaço na crítica cultural? Deve-se tomar cuidado ao elitizar e enaltecer um estilo, uma tendência musical, afirmando que ela "salva" o rock. Pra mim, isso significa limitar a visão sobre um circuito muito, muito mais amplo.

    ResponderExcluir
  9. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  10. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  11. a banda ate q é legalzinha. dificil é aguentar as festas que eles tocam formada basicamente por um publico de bichinhas afetadas.toca no deck e arrasa!

    ResponderExcluir
  12. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir