23 de maio de 2009

Uma boa dose de ousadia é bem vinda.



Criticar e fazer parte do processo de produção às vezes se traduz em uma tarefa inglória. Saber de antemão, em inúmeras vezes, as características de como os textos se apresentarão é triste em contraponto com a curiosidade existente quando não se tem nenhum conhecimento sobre o que vai ser analisado. Contudo, não raras às vezes as novidades em vários textos apresenta evoluções fascinantes na escrita a partir da lógica de desenvolvimento de criatividade e ousadia quando existe uma produção semanal como esta.

Título mais atraente. Essa é a marca da inovação em um dos textos dessa semana do blog. “O exercício da arte perdida” cumpre a função de chamar o leitor para o texto a partir da curiosidade que se apresenta em querer saber que exercício é esse, assim como quais são as comparações humorísticas que o autor do livro realiza em sua obra.

Já o texto “Falta de pluralidade no Jornal da educativa”, expõe o problema da escassez de fontes no programa apenas no último parágrafo, como esse é o foco, o trecho deveria vir antes para não haver o desinteresse do leitor ao decorrer do texto enquanto aguarda a informação.

Ao mergulhar no texto de cinema a espera é de um pouco menos de descrição e um olhar mais analítico sobre o filme. A possibilidade de tornar a crítica mais atraente, principalmente a quem ainda não teve a oportunidade de assistir, é largamente maior do que a previsibilidade de uma descrição.

Em “Uma rádio diferente” o programa abordado é uma produção do próprio curso de Jornalismo da UEPG, o que nos mostra que não é preciso ir muito longe para conseguir um bom assunto. Outro ponto é que o programa é produzido por outros alunos, que também podem saber a partir de nós uma crítica de seu trabalho, além do espaço que aqui é fornecido para conhecimento exterior.

A repetição de palavras, bastante presente em edições anteriores, é um problema que diminuiu, mas ainda ocorre, como no caso de “maquetes de casas típicas e fotos do início da colônia, assim como documentos históricos que contam a formação da colônia.” São coisas básicas, mas que tornam a leitura mais agradável e aumentam a credibilidade dos próprios produtos.

A proposta inicial do blog, mostrar a cultura alternativa dos Campos Gerais, vem sendo muito bem cumprida. A escolha dos assuntos é diversa e interessante, assim como a maneira como os relativamente pequenos textos, contêm críticas com conteúdo, situando também o leitor do que se trata. Porém, ainda pode-se tentar descrever menos e criticar mais.

O que se tem visto é que os autores estão mais à vontade na produção dos textos, ousando mais, arriscando. Isso é positivo, pois mesmo ainda errando, estamos inovando e sempre aprendendo.


Bia Bidarra

5 comentários:

  1. Só tenho dois comentários esta semana:

    - Quase todos os textos foram meramente descritivos. Faltou criticar mais.

    - Gostei muito do texto que falou sobre a Rádio Resistência.

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  2. Outra coisa é que o título desse post tem ponto, e títulos não levam pontuação :)

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  3. Concordo com o Diego Denck... Na maioria dos textos falta a crítica em si, já que prevaleceram as descrições dos serviços. Por outro lado, é inegável o fato de que estamos inovando e pautando temas interessantes.

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  4. O ponto no título foi um descuido. Peço desculpas.

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  5. Desculpa nada! Vai pagando 50 flexão e 50 abdominais agora!

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