8 de maio de 2009

A (falsa?) impressão de que o público participa



O jornal Paraná TV 1ª Edição é exibido no horário de almoço (a partir das 11:55 h) pela RPC, afiliada da Rede Globo. Durante o jornal, pequenos vídeos enviados pelos telespectadores são exibidos. São alguns segundos de imagens interessantes, momentos gravados disponibilizados como forma de participação do público no telejornal.



A impressão, no entanto, pode ser enganosa por dois motivos: primeiramente o Paraná TV media os vídeos enviados, decidindo o que vai ou não ao ar. Baseando-se em um critério próprio de escolha, o programa não tem participação igualitária. Outro motivo é o público não participar realmente, já que as imagens não possuem caráter informativo e não são tratadas como notícia, não fazendo parte da grade de programas e nem da ideologia do Paraná TV como meio de comunicação.



A imagem (ou crença) de que o receptor é ativo no processo de comunicação é uma ótima jogada, considerando o telejornal como empresa. É um modo de aumentar e garantir a audiência. As pessoas gostam de ver os seus nomes e assuntos escolhidos por elas passarem na televisão. É uma boa ideia como forma de propaganda, mas de pouco cunho jornalístico. No Paraná TV, o emissor decide o que vai ao ar e dita o conteúdo.


Yana Fortuna



Serviço: Paraná TV 1ª Edição – Canal RPC TV, afiliada da Rede Globo.

O programa inicia as 11:55, com duração de 45 minutos e dividido em quatro blocos, sendo que o último exibe notícias regionais.

8 comentários:

  1. Novamente a sessão Na Tela foge do tema definido na construção do blog que é discutir o que é produzido na região dos campos gerais. Certo que o quadro conta com alguns vídeos da região, mas não é um produto exclusívo da cidade ou dos municípios vizinhos!

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  3. Assim como não nenhum filme do cinema tem maior relação com os Campos Gerais do que ser exibido Ponta Grossa. E pelo que me consta, o Paraná TV passa na rede local, certo?! As duas opções são válidas e procure deixar as críticas pra quem tem a formação necessária para fazê-las, ou seja, o professor que comanda esse projeto.

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  4. "As duas opções são válidas e procure deixar as críticas pra quem tem a formação necessária para fazê-las, ou seja, o professor que comanda esse projeto!"

    então ninguem mais pode criticar ou fazer observações?!!?

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  5. Ah, desculpa! Eu pensei que os comentários dos blogs eram abertos a todos! Devo ter me enganado, vou apagar meus outros comentários!

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  6. Como os comentários feitos no blog, obviamente, também são públicos, não tem como simplesmente não fazer uma crítica quanto a essa discussão.

    "As duas opções são válidas e procure deixar as críticas pra quem tem a formação necessária para fazê-las, ou seja, o professor que comanda esse projeto."

    Realmente, essa frase foi bem infeliz. A autora acaba de tirar o crédito de todos os leitores que não produzem para o blog, que nada tem a ver com a nossa sala, e limita o poder de opinião ao professor. Se você não aceita críticas de terceiros, não publique seu texto em um espaço, obviamente, público, mas mostre exclusivamente ao professor a sua produção. Acho que isso vai evitar maiores problemas daqui pra frente.

    Assim como na edição passada a editoria de tursimo passou por críticas por ter fugido do tema proposto em aula, o Cleber retomou essa discussão. Por que usar termos "agressivos" quando esse problema não é exclusivo dessa ocasião? Parece só mais uma birrinha de sala de aula, ou seja, completamente desnecessário.

    Só para constar, os argumentos da Yana faziam total sentido até o momento em que afirma a necessidade da formação para a habilidade de crítica. Esse é um espaço para o aprendizado, não é? Também temos que aprender a aceitar críticas como construtivas ao invés de sempre bater de frente com a opinião alheia. Na pior das hipóteses, simplesmente ignore.

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  8. Eu gostaria muito de comentar esse texto, mas não sou capacitado para tal tarefa.
    Que faculdade eu faço para conseguir o diploma de comentarista de blogs?

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