5 de outubro de 2009

Vamos explorar as ideias?



As ideias do blog têm surpreendido cada vez mais. As editorias estão sendo compostas semanalmente por temas interessantes e que também representam novidade para os leitores, pois têm se mostrado diferente das coberturas da mídia local quanto à crítica de espaços culturais. O texto “No jornalismo, o trivial (também) não seduz” confirma a falta de espaço para cultura nos impressos, porém a utilização de períodos longos na redação exige fôlego do leitor.

O texto da editoria vitrola - Tem ‘coisa’ nova no pedaço - começou bem, mas se aproximou da publicidade, apesar de críticas positivas serem construtivas por estimularem, no caso, a banda. O mesmo ocorre em “Uma tarde no embalo dos anos 1950”, que segue a mesma perspectiva propagandística no lugar da crítica, pois parece estar promovendo o local e não criticando, além de ser descritivo demais. Na propaganda as informações não deixam de ser verdadeiras, mas a intenção principal é atrair o público ao local, ao produto. A crítica construtiva é a que exerce o papel de cidadania, de serviço público e que faz a ponte entre os produtos e o cotidiano do leitor.

Em Corpo Estranho 'Identificado', a crítica além de interessante expressa um problema que enfrentamos em Ponta Grossa. Já foi alvo de críticas e ainda vale lembrar que a editoria ‘Em cena’ sofre com a falta de produtos a serem criticados, devido à questão do baixo incentivo às produções teatrais na cidade. Assistir a peças teatrais pela internet, portanto, é uma alternativa.

As críticas do blog, apesar dos temas interessantes, muitas vezes deixam de contextualizar. Na edição anterior, o ombudsman recebeu um comentário de um leitor do Acre, o que demonstra que os leitores nem sempre estão familiarizados com a cidade de Ponta Grossa e sua realidade. Portanto, ao mediar, a contextualização se faz importante.

Camila Engelbrecht

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