Existem muitos poetas famosos como Augusto dos Anjos, Cecília Meireles, que encantam os leitores com suas palavras. Mas também existem os anônimos, que não estão nas livrarias e bibliotecas. Um exemplo disso é o poeta de Ponta Grossa, Aquiles Vint, que vende suas poesias nos bares da cidade.
O trabalho apresenta erros de português, pontuação e frases muito longas, o que prejudica a leitura mesmo dos textos pequenos. Com rimas fáceis e sem muita criatividade, Aquiles vende o folheto com quatro poesias. Na primeira ele fala de Ponta Grossa e como é bom morar na cidade, das belezas e do seu povo, mas se perde em vários momentos e deixa o texto confuso. O poeta escreve sobre o amor, sobre a mulher e o homem. Porém, também é difícil entender o que ele pretende dizer. E aí o autor se perde em pensamentos contraditórios... Começa falando de um tema que se altera totalmente até o final da poesia. Os textos não conseguem prender o leitor ou emocionar, são simples e monótonos.
Já o folheto que contem as poesias é uma fotocopia e cada poesia possui uma letra diferente, o que não muda em nada o design da obra. Na prática, não é atrativo para o leitor que, muitas vezes, compra” por pressão do poeta, que aborda as pessoas nos seus momentos de distração. A ideia de distribuir o trabalho desta forma é válida, mas seria melhor esperar até ter uma obra melhor para seus leitores.
Serviço:
“Poesias para viver mais” – Aquiles Y. Vint
Ponta Grossa/ Curitiba 2008/2009
O autor vende em bares como Cia do Espeto
Juliana Cardoso
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