Nesta edição, os títulos, mais uma vez, estão criativos e atemporais. Destaque esta semana para a crítica da editoria musical, a linguagem clara e coloquial combina com o assunto pautado, bem como os argumentos expostos são muito verdadeiros. A editoria de literatura é inovadora ao escolher um aspecto econômico da literatura, pautando a popularização da leitura no país, o que é muito válido.
Sem criticar, mas apontando, na editoria de rádio a escolha de um programa interno da universidade pode parecer, aos leitores, bairrismo, apesar da boa iniciativa de mostrar os trabalhos acadêmicos à comunidade.
Por outro lado, como nem tudo são flores, ainda se encontra errinhos de digitação, puro descuido. No texto sobre teatro, a autora qualifica as peças como mais “despreocupadas” do que as apresentadas em grandes palcos a grandes audiências, porém não explica com clareza o que isso vem a ser.
O texto da editoria de impresso é basicamente descrição, deixando a crítica para o último parágrafo. O autor crítica que dois jornais locais distintos abordam visões diferentes sobre Ponta Grossa em seus especiais de aniversário da cidade. Mas, não é mesmo a pluralidade que traz o diferencial? Não há coisa mais frustrante do que se dar ao trabalho de ler um jornal com notícias das quais já se tem conhecimento? É importante que os meios forneçam opções, possibilidades de escolha. Assim, podemos nos sentir mais tranquilos quanto à democracia da informação.
Giabrielle Amaral
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