Ao entrar em um supermercado, habitualmente o consumidor se depara com a ideia recorrente de comprar o que está faltando para alguma refeição. No entanto, tal situação pode estar mudando. Móveis, roupas, calçados, eletrodomésticos, artigos para camping e pesca também fazem parte das prateleiras dos comércios. Mas não são só isso. Os livros passaram a ser comercializados nos supermercados.
Títulos como O Código Da Vinci e Fortaleza Digital de Dan Brown, Maktub de Paulo Coelho, Lua Nova de Stephenie Meyer, obras religiosas e de auto-ajuda, além de livros de comédia como Porque os Homens fazem sexo e as Mulheres fazem amor de Allan e Barbara Pease, podem ser encontrados a preços que não variam dos vendidos pelas livrarias da cidade. Por exemplo, em um dos supermercados o livro Lua Nova pode ser adquirido por R$ 29,90. Em uma livraria, o mesmo livro custa R$ 31,00.
O preço não tem variação, entretanto, com a falta de organização na distribuição dos livros pelas prateleiras é visível. Livros de comédia estão colocados no espaço para obras religiosas. Títulos diferentes são sobrepostos em um mesmo espaço. Sem falar que alguns livros não possuem etiqueta com o preço e as máquinas de verificação de preço nem sempre funcionam.
A intenção de maior abrangência de clientes e fornecimento de mercadorias, por parte dos supermercados, é louvável. O que falta mesmo é sistematizar ações para melhorar o serviço de venda dos livros.
Daniel Petroski
Serviço
Horário de funcionamento da maioria dos supermercados da cidade: entre as 8h às 22h.
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